Um espaço qualquer, uma situação espontânea, um suspiro cansado, um olhar cinematográfico, um gesto quase que calculado, uma coincidência inacreditável, como se tudo conspirasse a favor ...
A história é baseada em fatos, uma ficção produzida da imaginação mais extraordinariamente humana, o retrato fiel de tudo que fomos capazes de fazer, e daquilo que não somos capazes ainda ...o acontecimento mesmo assim não fica impedido ...
Você se eleva, você se afunda, leva com toda a seriedade o ar mais cômico que é preciso, sorri de um alegria imensa pelo drama total que precisa se fazer presente, oscila de uma maneira tão irreal, que de tão profunda, ficamos pasmo ao acreditar que isso é o que somos nos instantes, nos momentos, onde quer que seja, quem quer que sejamos ...
Não significa buscar lembranças, não significa imitar, não significa nem mesmo diferenciar, você não reproduz, você dá vida, você não constrói, quem constrói é quem vê, quem aproveita é quem sente, você apenas possibilita ...
Não é ter várias vidas, é viver a vida de todos, é ser todas as histórias, onde a integralidade total sabe se fazer vista no campo mini micro que invade onde não há abertura ...
A verdade desconhecida fica por alguns instantes nas suas mãos, e você simplesmente possui tudo para ser o que quiser, e o seu poder de escolha divinamente faz existir a criatura que você adota, e neste momento, empresta o coração, doa a mente, você inexiste... porque assim é preciso ...
... e só assim é que o espetáculo vai continuar ...
terça-feira, 1 de julho de 2008
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