segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Fragmentos perfilados, reunidos, deslocados, desprovidos, reencontrados !!!


Está faltando alguma coisa com maior sentido, está faltando alguém sincero pra sorrir comigo, aquele som de uma voz que não pode ser imaginada, um silêncio de valor não bruto, com pouco resultado, a planilha calculada ...
No contexto, sem pretexto, um sentido tão pouco besta, não precisa nem ser o sexto, na oitava nota eu alcanço o aquário, pesco sem anzol aquela isca escapelada, jogo o milho pras galinhas, as espigas para os porcos, a água com o céu se alinha, os pássaros que não chocam os ovos, a porteira que não tem o menino, nem menina que não tenha modos, na teta desmamada da vaca já bem magra, na moda já bem caipira, no sino ainda não tocado.
Eu queria ter na vida simplesmente, nada branco e nada verde, só não dizer “infelizmente”, algo que não provocasse dor, poderia ser até incolor, desde que no mínimo soubesse se impor, não se preocupada com louvor, e sentir Deus na forma apaziguada, como quem não se desdobrasse para mover nada, e com um simples ato de fé fizesse o tudo contrapor, qualquer vida não assimilada.
Eu que vim do norte, ele que não fizeste, eu que não dou sorte, tu que antecedeste, nós que demos mãos, e a obra foi arruinada, das vidas que não estraçalharam, coisas grandes foram tiradas, e pra quem não percebe magnitude, não entende que nem só o mar é digno de amplitude, segue sem o desespero, fala qualquer outra bobagem, pois eu que busco o que julgam atitude, penso naquilo que não se ilude, e sinto muito, caso o sofrimento for o que infelizmente se perdure.
Você que ignora presente, ou eu que não me faço ausente, a vida que cobra tanto, a morte que atropela quem não tente, nada de quem seja sorridente, não posso me ver neutro se estou contente, mas só o amor sufoca alguém que convive com a saudade, só tranforma a dor quem tem lembrança certa pra toda e qualquer idade, eu te carrego num peito, que não aprendeu a usar luvas, em mãos que não foram suas, em cabeças que não foram pensantes, veias pulsantes, coisas ultrajantes, que colocam defeitos nos ignorantes, e nós, que descobrimos aquilo que duvidaram dar certo, seguimos com o sonho separado, do momento ainda por ser descoberto.
Em escritos loucos e confusos, pincelando tudo pouco, ocorrido e esperado, pensaram sobre o maluco, definiram estar errado, o complexo, o doce, o ingênuo, nada imitado, já não provei do ser fiel, o leal não foi experimentado, estou contigo e isto foi o que resumi, de tantos que passaram por mim, foi no seu país que me encontrei naturalizado.
“o verdadeiro lugar de nascimento é aquele que lançamos pela primeira vez um olhar inteligente sobre nós mesmos” Marguerite
se alguma mentira ou calúnia foi por isto a arma do meu assassinato, não sei exatamente falar o que você foi, mas algo parte daquilo, que me fez ressuscitado, um olhar insano que não foi encontrado, alguém pela inteligência suprema, que pra ser feliz, tem motivo em comum, pelo qual foi criado !!!