domingo, 1 de maio de 2011
SONHAR É PRECISO, VIVER É MAIS PRECISO !!!
Há uma frase muito bonita e profunda, que diz: “sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente”
Realmente, é muito inspirador, mas também perigoso ...
Há sonos muitas vezes muito intensos, e não há canto, grito ou barulho, que desperte mente, e acenda corações, há olhares que permanecem visivelmente fechados a tantas solicitações, há experiências, que nunca serão vivenciadas, por causa de tantas omissões
Sonhar é possivelmente o verbo mais reflexivo, te trás ponderação, te enche de esperança, te permite perspectiva, revela expectativa, controla a emoção, dosa o equilíbrio, planeja com razão, e ás vezes, não se transforma em nada, não concretiza qualquer ação
Somos todos na atual condição, mentes inquietas, pensamentos que borbulham, corações dilacerados, sentimentos que transbordam, desejos que até corrompem, tendências duvidosas, necessidades que pouco se identificam, e vontades, que nunca vem à tona.
Gaste mais a fala, revele mais no olhar, encante mais com o sorriso, crie calos nos pés e nas mãos, funcione mais o seu cérebro, aqueça mais o seu coração, não faça da vida um substantivo abstrato, mas um verbo imperativo em ascensão.
O mundo é um vasto palco, mas para a vida ser um espetáculo, você tem que atuar.
Corremos um sério risco de ser aquela promessa não cumprida , aquela espera frustrada, uma caixinha de surpresas que nunca deliciou a nada, e nem encantou alguém, para iluminar o mundo, e fazer valer a pena, é necessário acender a luz para que brilhemos, mostrando o que realmente somos, e para que viemos.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Talvez do lado de lá as coisas mudem de significado ...
O porquê desse desejo tolo, de uma alegria insana, um sorriso bobo, ou uma gargalhada explodindo na garganta
O motivo de um amor encontrado, de uma bala perdida, do sexo consumado, da norma estabelecida
Como se os olhares não estivessem procurando outros, como se as mãos não encontrassem o toque do repouso, as pernas estivessem no período abundante, onde as quadras a se percorrer não te levassem a um lugar distante, e você usa o mesmo espaço para várias atos, atitudes para o mesmo dom, diversos ouvidos para um mesmo som, e só uma fúria, para quantos forem os motivos.
O tempo parece não te respeitar, as horas não querem te aniquilar, elas são a prova de que algum controle é possível exercitar, numa magia que não volta atrás mas nunca acaba, você não assimila, mas também não empaca, encontra falta de harmonia, mas segue a mesma cavalgada, com chicotes que martirizam as suas costas, ferraduras que machucam sua idéia, aspirações que delongaram uma odisséia, pra provar a ti uma compensação obsoleta, uma vaidade besta, num verbo direto sem presentes, com passado largo, futuro incerto, objeto simplório, mas nenhum trajeto, onde não há mapa, e casa sem teto, para que você possa olhar as estrelas, num mormaço escaldante, paisagem oscilante, entre a farra e o progresso, sem ordem ou sucesso, como qualquer outro josé, que acorda levantando e senta sem cansar, que escora na parede, e faz sem pensar, que já aceitou não ter janela, mas ainda abre a porta pra encontrar, qualquer recado ou cesta, que alguém queira lhe ofertar, quem sabe se eu encontro uma rua, onde mesmo sem pedrinhas, meu amor resolva passar, e quem sabe esse meu amor me chama, nem que for pra sentar na calçada, mas eu aceito até virar a esquina, e aquele viaduto cruzar, talvez do lado de lá, numa terra de chão firme, onde eu possa cavalgar, ferraduras tem outro significado, as luas respeitam os tetos, e eu possa lá morar.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
impulso involuntário, seguindo, segregado !!!
Simples rima que tira o sorriso de seus olhos, e joga o brilho para os lábios, que parecem ouvir os abraços, beijando as mãos daqueles que a cada dia nos abençoa com sua simples comoção de viver o dia, sem a pretensão da alegria, sem a exaustão da energia, sem forçar para produzir poesia, sem declamar, ou vivenciar, nostalgia.
Simples tropeço que as vezes intercede a loucura, lágrima secundária, que revela profunda amargura, eu sempre ficarei na hipótese, e nunca experimentarei a sua doçura, liberdade sublime de candura, com asas que aprendem a voar bem cedo, para em qualquer caminho, desenhar alguma aventura.
Me devolve a inspiração que o tempo levou embora, me carrega no coração, de quem a vida me apresentou outrora, faça com que os desejos me respeitem, que as paixões não me absorvam, que as loucuras me endireitem, e a razão não me deixe louco, no pensar de um futuro que teme o passado, de um presente que nunca se encontra aberto, de um apelido, que não carrega carinho, mas carrega mérito.
O dia que demora passar, o ano que passa depressa, o gelo que esfria a rosa, o mel que aquece a terra, num segundo você me reacende lembranças, que já estavam adormecidas num templo, acalentadas por seus próprios sonhos, apaziguadas sem nenhum encanto, esquecer ou recordar não são escolhas, nem são fraquezas, são apenas coisas, de algumas dessas coisas que dificilmente se entende, ou prefere acreditar, que a vida não explica.
“ ... pois o que precisamos mesmo não é de explicação, as vezes é só de continuação, mas independente da ação, nas suas infinitas formas, ela sempre acaba em forma de gente, na forma de alguém, com quem a gente possa dividir os sonhos”
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
nem sempre se termina, pra poder recomeçar !!!
Eu sei que te chamei com a minha própria mão, mas você não me trouxe solução, e ainda levou minhas pernas de apoiar ...
Eu não tinha no que me agarrar, persisti em coisas inúteis para tentar me motivar, e no frigir dos ovos tudo não passava de enrolação ...
Pensei em admirar a solidão, produzir arte para buscar alguma união, mas nem mesmo a transcendência conseguiu me consolar ...
Admiti que não bastava improvisar, na vida não há algo mais imbecil do que se submeter a diferenciar, o que importa no final é quem realmente eles vão valorizar, e quando eu escuto o barulho no portão, nunca é você que está a me chamar ...
Envolvendo-me com histórias que não são minhas, criando expectativas que pra sempre estarão sozinhas, só pra ver se conseguia alguma coisa variar, escolher dentro da rotina amarga um instante salgado que pudesse me deliciar, pois a pressão agüenta, já que não existe nenhum momento doce, para um olhar sincero trocar...
Um horário pra cumprir, um compromisso pra adiar, um telefone pra atender, um recado pra anotar, uma explicação demorada que te toma um certo tempo, um pedido de ajuda que desperta algum sentimento, vai bastando coisas simples, enquanto não existe nenhum fermento, vamos entardecendo as glórias, e se conformando com nenhum crescimento, alguém que disse que acreditar em sonhos valia a pena, alguém que mentiu, quando citou que havia algo em desenvolvimento ...
Uma noite escura, mais óbvia do que uma tarde cinzenta, uma manhã ensolarada, não menos chata, do que um discurso que não se agüenta, eu não encontro um período certo, eu não encontro um sujeito composto, nenhum objeto parece ser simples, nenhum verbo parece estar disposto...
Ninguém declarou que a decisão era certa, ninguém aclamou que a situação ficaria inversa, melhor se entregar na dúvida do nada, do que a certeza, que nada te aguarda, empurrando os dias com a barriga, quando nenhuma lasca do mundo, você carrega nas costas, já não existe responsabilidade, uma singularidade, você sumiu na diversidade, empatou o placar com vantagem de exclusividade, interrompeu o silêncio sem precisar usar qualquer tom de voz, quebrou o gelo, sem martelo de calor, sem qualquer companhia, para estar a sós ...
A conclusão de tudo, é mais besta do que a atitude em si, o que é bom pode ficar melhor, o que é ruim, pode sempre ficar pior, se existe uma oportunidade mesmo monótona e incerta, não espero algo maior, enxergar um sentido nas coisas nunca tem hora pra acontecer, dar um sentido pra qualquer coisa, só espera a sua hora de fazer... agora com quase tudo paralisado, tenho bem menos que acontecer, alguma coisa por dizer, e uma existência toda pra continuar ...
Quem acha que é preciso coragem pra conseguir se matar, dê com os burros n’água idiota, coragem é preciso mesmo, para qualquer coisa na vida superar, eu resolvi lamentar na angústia mais egoísta possível, e agora nesse canto, tentarei alguma coisa amar ...
Baboseiras pra quem ousa ler, apenas palavras sinceras, de quem tentou se suicidar ...
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Quadriculando o desejo, potencializando, um quarto de ensejo !!!
Não sei se vem de um sábio provérbio, não sei se desdobra de um velho ditado, são quatro pedras que se lançam intactas e bem presentes, desfrutando de sabores bem mais que consequentes, talvez oriundo de alguma suposição infeliz, pense na expressão exata, antes de sentir o que se diz. Se a verdade reinasse absoluta, teríamos sempre um império de vantagens, se os caminhos se cruzassem com frequência, aproveitaríamos muito das viagens, usufruiríamos com muito mais excelência, conseguiríamos mais passagem, ocuparíamos outros lugares, sem precisar pagar hospedagem.
Quem na vida nunca cortou corações, chorou lágrimas das mais perversas situações, encantou-se com bobagens e besteiras soltando risadas aos turbilhões, mas os olhos sabem ao certo e ao seco, o peito respira intenso impondo algum respeito, os braços expressam cores, os sons dos pés calçados, na terra firme, no corpo suado, a palpitação que acelera, o cérebro está atado, o caule na superfície da pele, a flor submersa se insere, tudo que vai surgindo, todos como que se unindo, e a chave alternando no quarto, apenas quatro, e o resto pouco estabiliza.
Felicidade, tristeza, prazer e amor, sim, isso, apenas isso, nada daquilo, nem tem porque algum outro, as emoções que nos regem, os calafrios que se estabelecem, as quatro estações, os pontos cardeais, as rodas de um carro, as folhas de um trevo, os cantos de um campo, vários ângulos, tantos anseios, ladeira abaixo, quebrando os freios, nisso estão os tropeços, quedas, vitórias, mais que régias, os quatro elementos, acima do que se precisa como sustento, todas as outras classificações apenas para ramificar, desdobrar, considerar a ausência ou o exagero destes, mas na suma, no frigir dos ovos, no real conteúdo, na bendita hora do vamos ver, é apenas isso que vivemos, nisso que nos prendemos, nessa cela, nenhum pentágono.
Basta você perceber bem sua circunstância, o perfil do sabor rotineiro que você se encaixa, a solvência de uma substância latente que te toma e você exala, seu corpo pode reter cinco sentidos, seu espírito ter o sexto, a vida sete dessas, e os números serem infinitos, mas na fusão do destino com o acaso, do sentir sendo resquício ou abusado, você pode almejar as milhares sensações, mas harmonizando projeções, nos definiremos apenas em quatro.
Lembre tudo o que já viveu, e ainda lhe resta a viver, saiba como chegou aqui, e por que ainda merece algum ser, descobrirá algumas certezas que não foram construídas, mentiras que são realidades, calúnias que cometeu por vontade, buracos que sugaram possibilidades, atravessou as idades, compartilhou afinidades, mas daquilo que sinceramente sentiu e ficou, de tão simples e ingênuo, serão apenas quatro verdades: poderá ser FELIZ quando sacudir e engolir a própria poeira, abandonando tudo que te protegia, gozando do alto PRAZER quando cometer o pior engano, não saber ao certo onde está, e ser acusado de insano, mas saiba que haverá a TRISTEZA, quando enxergar que todos os sonhos e expectativas não passaram de um plano, e a vida poderá te surpreender ou não, te matando aos poucos na dúvida, pois o AMOR, nunca saberá quem, nunca saberá onde, nunca saberá quando, talvez se guardando, talvez muito agindo, talvez não errando, se preserve, ou se entregue, um dia ele vem, um dia ela volta, e se um dia isso passa ? até no seu último gerúndio, se ainda estiver suspirando, se no fim houver uma graça.
sábado, 12 de setembro de 2009
...e se isso for vida, me traga uma dose a mais...
Não dependia das horas que findavam o dia, mas logo a noite, justamente a noite, era o momento de nos percebermos um pouco mais, nossos olhares simplesmente se procuravam superando o que nossa intenção almejasse, nós nos ouvíamos, despejávamos os depoimentos mas sórdidos ou tristes, nos compreendíamos, soltávamos as mais indiscretas risadas mesmo do que parecia podre, nos divertíamos, não tentávamos ser, comprometer, aparecer, nada, queríamos apenas aproveitar aqueles minutos sagrados, que na maior felicidade possível se incorporava em poucas horas que nos separava de nossos sonhos sobre o colchão, sonhos esses que talvez, pela única vez, não seriam mais bem sucedidos que a realidade que estávamos ali construindo a cada gesto, o nosso toque nada experimental, por vezes eu até confundia se te queria, até queria, mas sem me forçar decidir se no teu sentido ou no meu, ou se aquilo tudo já estava tão maravilhoso para ainda querer extrair qualquer sentido que fosse, duas lágrimas que se consolavam sem que uma precisasse derreter, um único abraço para que se importasse, e tudo aquilo já bastava para as mazelas que estávamos por viver, o que era agora eu não sei, mas a gente se notava, explorava, decorava, mensurava, e a emoção que conseguíamos estourar no outro, apenas por aquela hora, nos curava ...
Não dependia somente do espetáculo que apresentávamos, foi as inúmeras preparações de bastidores que nos aproximou, talvez o peso daquilo que se questionou, mas em nosso íntimo nunca se revelou talvez por inteiro tudo que se desejou, mesmo assim um carro na estrada a gente colocou, uma parada sagrada, apenas por um expresso na mesa foi o que nos separou, histórias mencionadas, píadas contadas, metas traçadas, me iludi com o apoio conquistado, me sucumbi, julgando importante o que era consumado, pra mim foi vital, pra você, temporário, as inúmeras linhas que inclusive hoje me treinaram para estar aqui por várias vezes foram suas exclusivas, e as suas ainda carrego como minhas, porque provavelmente não serão renovadas, pensei que fôssemos algo além da data comum, um mês que separava mas um número que nos faria mais que um, nem era de acreditar nessas coisas, mas a energia era coisa evidente, ameaçou inclusive estarmos sempre sorridente, demos cartas distintas, mas juntamos quando enxergamos estar somente, e agora a gente atualiza novidade, como se não existisse qualquer outra vontade, e a grande coisa que eu não consegui interpretar, o que era ?, talvez hoje nem mais é, e não terei oportunidade mais de ver o que será, se assim ainda fosse o que há ...
Primeiro um encantamento tolo, resquícios de que estava solto, característica de alguém ainda bobo, se era o que pensei, hoje nada sei, apenas não progrediu, nem se pareceu com o que se definiu, mas na saudação que revelou, alguma coisa sincera se viu, e nos tantos dias depois que vieram, mas tantas coisas que nos marcaram, entregamos de bandeja e nem sequer nos roubaram, oportunidades que no futuro diremos, “eles não estavam”, mas houve aquele lanche na praça, aquele porre que te deixou sem graça, aquela viagem com agitos quentes, meia brasa, a energia louvável que levo e trago pra casa, não sei o que na mente de cada um ficou, não sei nem direito o que o coração carregou, mas nesses momentos pra mim alguma coisa forte se prontificou, e nunca talvez estará completa, enquanto minha ignorância, existir frente aquilo que para cada um, significou, mas ainda assim os dias merecem outra aposta, em nossa varanda é da nossa conversa que a gente gosta, da magia das almas que desfilam suas idéias primogênitas, imperando outro jardim de rosas, ignoramos a paisagem, passamos por cima da imagem, fomos direto para o conteúdo, expressamos logo de cara nossa vantagem, e foi aí que percebi o sentimento que tantas vezes se estabeleceu, talvez não se completou, e o tanto que pequei quando ele não cresceu, não sei se algo restou, mas ainda posso fazer algo com o resto que é meu, e agora o passado quer dizer que impulsionou, o futuro não se deslocará de tempo pra dizer se nos juntou, e o presente me mata na dúvida, na dúvida de acreditar em tantas coisas que parecem uma só, no que tudo isso era, e não quero terminar como tudo se encerra ...
“não, não pode ser, não era assim, não era isso, não era amor, isso, não era amor, era melhor...e se no final as coisas não derem certo, não tera sido por falta de felicidade “
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Fragmentos perfilados, reunidos, deslocados, desprovidos, reencontrados !!!
Está faltando alguma coisa com maior sentido, está faltando alguém sincero pra sorrir comigo, aquele som de uma voz que não pode ser imaginada, um silêncio de valor não bruto, com pouco resultado, a planilha calculada ...
No contexto, sem pretexto, um sentido tão pouco besta, não precisa nem ser o sexto, na oitava nota eu alcanço o aquário, pesco sem anzol aquela isca escapelada, jogo o milho pras galinhas, as espigas para os porcos, a água com o céu se alinha, os pássaros que não chocam os ovos, a porteira que não tem o menino, nem menina que não tenha modos, na teta desmamada da vaca já bem magra, na moda já bem caipira, no sino ainda não tocado.
Eu queria ter na vida simplesmente, nada branco e nada verde, só não dizer “infelizmente”, algo que não provocasse dor, poderia ser até incolor, desde que no mínimo soubesse se impor, não se preocupada com louvor, e sentir Deus na forma apaziguada, como quem não se desdobrasse para mover nada, e com um simples ato de fé fizesse o tudo contrapor, qualquer vida não assimilada.
Eu que vim do norte, ele que não fizeste, eu que não dou sorte, tu que antecedeste, nós que demos mãos, e a obra foi arruinada, das vidas que não estraçalharam, coisas grandes foram tiradas, e pra quem não percebe magnitude, não entende que nem só o mar é digno de amplitude, segue sem o desespero, fala qualquer outra bobagem, pois eu que busco o que julgam atitude, penso naquilo que não se ilude, e sinto muito, caso o sofrimento for o que infelizmente se perdure.
Você que ignora presente, ou eu que não me faço ausente, a vida que cobra tanto, a morte que atropela quem não tente, nada de quem seja sorridente, não posso me ver neutro se estou contente, mas só o amor sufoca alguém que convive com a saudade, só tranforma a dor quem tem lembrança certa pra toda e qualquer idade, eu te carrego num peito, que não aprendeu a usar luvas, em mãos que não foram suas, em cabeças que não foram pensantes, veias pulsantes, coisas ultrajantes, que colocam defeitos nos ignorantes, e nós, que descobrimos aquilo que duvidaram dar certo, seguimos com o sonho separado, do momento ainda por ser descoberto.
Em escritos loucos e confusos, pincelando tudo pouco, ocorrido e esperado, pensaram sobre o maluco, definiram estar errado, o complexo, o doce, o ingênuo, nada imitado, já não provei do ser fiel, o leal não foi experimentado, estou contigo e isto foi o que resumi, de tantos que passaram por mim, foi no seu país que me encontrei naturalizado.
“o verdadeiro lugar de nascimento é aquele que lançamos pela primeira vez um olhar inteligente sobre nós mesmos” Marguerite
se alguma mentira ou calúnia foi por isto a arma do meu assassinato, não sei exatamente falar o que você foi, mas algo parte daquilo, que me fez ressuscitado, um olhar insano que não foi encontrado, alguém pela inteligência suprema, que pra ser feliz, tem motivo em comum, pelo qual foi criado !!!
terça-feira, 21 de julho de 2009
Mundo descobrir, ele sucumbir, quase por gostar, todos à vagar !!!
O mundo está ficando pequeno pra ele
e olha que ele ainda nem saiu do seu lugar
O mundo está ficando confuso sem ele
mesmo não sabendo qual atitude tomar
O mundo está virando um celeiro de estranhos
mesmo sendo querido, nas bocas por falar
O mundo está gritando seu nome por inteiro
e ele está tentando, seguir sem se apressar
O mundo escondendo oportunidades desejáveis
e ele sem saber, ainda no vício de pensar
Um mundo com tanta gente, brotando fantasias
e ele só driblando, a dor de não amar
No mundo onde a dor, assola a maioria
e ele interpretando, por que Nietzsche foi chorar ?
É neste mundo que talvez lhe suceda conquistas
se num momento certeiro, ele cansar de duvidar
Pois de certezas o mundo não lhe deu muita coisa
e seus anseios, foi o que lhe restou para assombrar
numa batalha onde conhecer o mundo não basta
se conhecer, continua sendo a melhor forma de lutar
O mundo fez com que ele parasse, e fizesse
e ele na vontade, só queria fazer parar
O mundo não estava cego, era ele mesmo que tava sozinho
e com sua criativa muleta, tentou algo caminhar
Neste mundo de tropeços, obstáculos não são só diversos
e num ritmo meio estranho, ele escolheu não só pular
Mesmo que no sábado, o mundo coma sua pizza
no arroz do dia a dia, ele não aprendeu a temperar
No frigir dos hemisférios, ele não é parte integrante
ele aparece no imaginário, quando se precisa complementar
Mentiras, devaneios, sabotagens, sem sossego
na parte da loucura, na medida, por controlar
Num pedaço deste mundo, qualquer palco gera cena
e ele retraído, com o poder por atuar
Dores, sofrimentos, um mundo de isolamento
e ele no subterfúgio, tentando sua prova expiar
Enquanto as descobertas, causa no mundo, devastação
ele quer apenas um lugar pra poder retornar
No mundo de presente, e o futuro de imensidão
ele quer lembrar quem foi, e mesmo assim gostar
Se são amores e paixões que causam no mundo, emoção
e ele quer apenas um amigo, para poder conversar
No mundo que guarda planos, pra quem sucesso concretiza
ele tem o plano B, para nos escombros passear
Pois o mundo permite poucos sonhos, só pra quem ousa gritar
e ele briga com quase tudo, transforma o que resta, para conseguir respirar
O mundo afinal pergunta, ele mesmo, quem é ?
falar quem sou, ainda não posso, sou um segredo por revelar
“... este é meu segredo, a raiz da raiz, o broto do broto, o céu acima dos céus, o verdadeiro prodígio que mantém as estrelas à distância, sem o qual a alma não pode flutuar, pelo qual, a mente nunca vai se esconder, afinal, o que quero, é o seu coração comigo, e só sou, quando carrego o seu coração no meu ...”
terça-feira, 30 de junho de 2009
Apenas a insistência em estar aprendendo, apenas gozando da liberdade de seguir, mesmo não se conhecendo !!!
Sim, eu tenho este vício, não encaro ele como tal, não sei se concordo também com quem diz que é normal, mas parece que sua implantação numa rotina que tenta se estabelecer ainda indefinida, é algo vital.
Você resolve se incluir nesta fuga, não conhece o tanto que esta energia te toma e te suga, cresce, inverte, transforma e mistura, se o processo fosse instantâneo, talvez seria instintivo, e se ainda não pareço manco, é que por horas consigo dar ouvido, a inteligência que impera, a vontade que é substituta, o sentimento que não cura, o dia que não se eleva.
Triste demais chamar de sofrimento, ridículo demais dizer que passa com o tempo, sacrifício desnecessário encarar como tormento, são só a reunião de segundos que chora, os minutos que gritam, as horas que recusam demora, só olha, não se considera, vitória, não é o que interessa, chega mais perto, faça o que é certo, dorme enquanto pode, se for o caso, só acorde, enxergue, coce, cuspa, sente-se ... olhe a data, abra a agenda, assine qualquer ata, faça uma emenda, leia seus informes, decore outros nomes, finja o absoluto, se na vida nem tudo se pode ter, do que adianta o querer, por que se traça tanta luta ?
“Garcia abriu a janela, olhou e aceitou a lua, da forma como era, não estava linda, mas estava singela, afinal ele não tinha muita escolha, com o céu nublado, ou era o espelho, ou era ela, ele esticou o braço, e acenou docemente, sorriu mesmo não estando tão contente, disfarçou um pouco, com medo que alguém ironizasse este fato que estava se desenrolando tão suavemente, ele chorou um pouco, porque a lua estava muda, ele chorou de novo, porque em poucos segundos ela também ficou escura, mas este sonho acabou, lhe puxaram pela bermuda, a sua hora de sol havia acabado, não importa agora nem o que poderia ser lamentado, em passos largos mas sem pressa, ele já estava enjaulado, e rapidamente dormiu, pra tentar ver agora se a nuvem destampou as estrelas, se de tantas ele poderia namorar alguma, se a lua aprovaria esta união, e se sua vida poderia enfim, ser mais de uma.”
Você que anda por essa calçada torta, você que cruza olhares e não se importa, você que conhece faces mas não semblantes, faz tantas coisas lucrativas, sem se precaver que também sejam brilhantes, calma, estou aqui pra respeitar a tua ignorância, pedir que tente entender um pouco da minha esperança, só sou um protegido daquele que se encontra numa sela, onde quase nada se alcança, abandonado pela pouca imaginação que às vezes falha, mas ainda se cria, superando o que você considera elegância, somos apenas viciados em tentar morar num mundo que se diz comportado, faz tudo de modo complicado, simplifica só o que deveria ser alastrado, e abandona aqueles, que nem entendem direito pelo que passam, entendem mal as frases que começam com “façam”, mas ainda tentam acreditar na categoria “abençoado”, acabar esta caminhada em algum momento, e finalmente encontrar alguém que carregue a verdade, e se ponha ao seu lado.
Você resolve se incluir nesta fuga, não conhece o tanto que esta energia te toma e te suga, cresce, inverte, transforma e mistura, se o processo fosse instantâneo, talvez seria instintivo, e se ainda não pareço manco, é que por horas consigo dar ouvido, a inteligência que impera, a vontade que é substituta, o sentimento que não cura, o dia que não se eleva.
Triste demais chamar de sofrimento, ridículo demais dizer que passa com o tempo, sacrifício desnecessário encarar como tormento, são só a reunião de segundos que chora, os minutos que gritam, as horas que recusam demora, só olha, não se considera, vitória, não é o que interessa, chega mais perto, faça o que é certo, dorme enquanto pode, se for o caso, só acorde, enxergue, coce, cuspa, sente-se ... olhe a data, abra a agenda, assine qualquer ata, faça uma emenda, leia seus informes, decore outros nomes, finja o absoluto, se na vida nem tudo se pode ter, do que adianta o querer, por que se traça tanta luta ?
“Garcia abriu a janela, olhou e aceitou a lua, da forma como era, não estava linda, mas estava singela, afinal ele não tinha muita escolha, com o céu nublado, ou era o espelho, ou era ela, ele esticou o braço, e acenou docemente, sorriu mesmo não estando tão contente, disfarçou um pouco, com medo que alguém ironizasse este fato que estava se desenrolando tão suavemente, ele chorou um pouco, porque a lua estava muda, ele chorou de novo, porque em poucos segundos ela também ficou escura, mas este sonho acabou, lhe puxaram pela bermuda, a sua hora de sol havia acabado, não importa agora nem o que poderia ser lamentado, em passos largos mas sem pressa, ele já estava enjaulado, e rapidamente dormiu, pra tentar ver agora se a nuvem destampou as estrelas, se de tantas ele poderia namorar alguma, se a lua aprovaria esta união, e se sua vida poderia enfim, ser mais de uma.”
Você que anda por essa calçada torta, você que cruza olhares e não se importa, você que conhece faces mas não semblantes, faz tantas coisas lucrativas, sem se precaver que também sejam brilhantes, calma, estou aqui pra respeitar a tua ignorância, pedir que tente entender um pouco da minha esperança, só sou um protegido daquele que se encontra numa sela, onde quase nada se alcança, abandonado pela pouca imaginação que às vezes falha, mas ainda se cria, superando o que você considera elegância, somos apenas viciados em tentar morar num mundo que se diz comportado, faz tudo de modo complicado, simplifica só o que deveria ser alastrado, e abandona aqueles, que nem entendem direito pelo que passam, entendem mal as frases que começam com “façam”, mas ainda tentam acreditar na categoria “abençoado”, acabar esta caminhada em algum momento, e finalmente encontrar alguém que carregue a verdade, e se ponha ao seu lado.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Alcance vagaroso, pensamento tenebroso, lembrança estúpida, queda – súbita !!!
1º degrau, ainda se tratava de um ser humano, ainda se apressava algum sentimento, ainda se media o que bastou de um fomento, as minhas características já não mais me pertenciam, só você estava reluzente, pelos dias que sobreviviam, transportei o gasto, remendei o caro, superlativou-se, este é o momento ...
13º degrau, qual a dúvida que nunca sobrepos uma certeza, qual certeza que nunca se indagou um pouco confusa, que pergunta nunca se calou pra aceitar a minuta, que assinatura nunca apelou por estar no verso, a assinatura logo abaixo, ignora a linha, a sua companhia tão instável, preferiu a minha sozinha, e teimoso eu percorro, até que se definha...
25º degrau, se o mundo só morre, quando perde-se toda esperança, se a inocência ainda retorna, pra quem desistiu de ser criança, o alimento ainda brota, da semente que ainda se solta, das alegrias que ainda se joga, o ar que emito na sua intenção, seu olhar que interpõe, vem pra minha vibração, do que me importa a verdade absoluta, eu só quero agora, que você pronuncie “sua”, e me dê a mão, pois a nossa próxima parada, vai além da lua ...
37º degrau, se a palavra não finda no verbo, como saber que o que se espera, se acerta, se não for a palavra exata, é melhor não ser palavra nenhuma, da minha assadura, já chorei os dias, das minhas frieiras, já escutei ironias, e só você brinca, com esta unha encravada, conhece este cabelo tosco, de uma manhã mal levantada, mas os nossos pensamentos nos traíram, cometemos talvez algo pior que o adultério, e mesmo assim, acho que posso dizer algo, para reaver este privilégio ...
51º degrau, e aqueles dias que foram tão queridos, e eu nem me achava tão sábio, o comportamento que pra tantos foi ridículo, e é o legado que a gente deixou pra todos, algo fantástico, o sorriso que se escondia sob a almofada, aquela sobremesa doce, a cadeira de balanço, a sobra da salada, fazia tudo junto, fazia quase nada, lançava o olhar pro mundo, “olha aquela senhora”, “o que tem ela”, “que engraçada” ...
73º degrau, derepente a gente não mais se olhou, numa hora normal como essas, simplesmente não fez sentido porque tudo isso tanto significou, não era você que eu tinha no meu passado, não era eu nem o embrulho do seu presente, de um plano para o futuro, talvez fosse a prestação não paga, os juros que correm soltos, uma cilada, e começou a ficar melhor aquela cadeira no fundo, aquele estranho sortudo, que te olhava e dizia, “pode sentar, não tá guardada”
89º degrau, do que adianta então, não quero ser santificado, só quero ter alguém do lado, só quero você, e nosso abraço apertado, esse olho marítimo, de um céu nada nublado, essa sintonia absurda, de quem enxerga além do atravessado, afinal de contas, eu só te amo, porra, e só não quero ser mais ignorado, não quero saber quem de nós foi mais injustiçado, só quero agora perdoar a vida, e deixar que ela se resigne, nos libertando desses quartos diferentes, quartos tão fechados.
101º degrau, eu sempre achei que ano ímpar não dá sorte, ano par, pelo visto, menos ainda, por que sendo paixão tudo tem que ser incerto, por que sendo amor é melhor ter um livro aberto, por que entre tantos possíveis, eu fui logo cair no seu, eu fui logo ser tão complexo, por que depois de tantos passos, fui logo encontrar este papel, por que com tantas coisas ainda não ditas, você preferiu se cobrir sob o véu ....
“não seria correto querer começar esta história, apague literalmente qualquer coisa que tenha alojado enquanto memória, você quer tanta coisa da vida, que não vou fazer diferença na sua vitória, e não me faça falar mais tão difícil ou bonito, entenda de uma vez por todas, porra, eu fui embora...”
o tempo nunca foi tão certeiro, a fecha nem precisou de um arqueiro, um segundo foi até muito para devolver a razão, a descida de elevador levou minutos, que ignorou o que sente o coração, e esse dia tão ordinário, ainda me força sucumbir, tamanha emoção !!!
13º degrau, qual a dúvida que nunca sobrepos uma certeza, qual certeza que nunca se indagou um pouco confusa, que pergunta nunca se calou pra aceitar a minuta, que assinatura nunca apelou por estar no verso, a assinatura logo abaixo, ignora a linha, a sua companhia tão instável, preferiu a minha sozinha, e teimoso eu percorro, até que se definha...
25º degrau, se o mundo só morre, quando perde-se toda esperança, se a inocência ainda retorna, pra quem desistiu de ser criança, o alimento ainda brota, da semente que ainda se solta, das alegrias que ainda se joga, o ar que emito na sua intenção, seu olhar que interpõe, vem pra minha vibração, do que me importa a verdade absoluta, eu só quero agora, que você pronuncie “sua”, e me dê a mão, pois a nossa próxima parada, vai além da lua ...
37º degrau, se a palavra não finda no verbo, como saber que o que se espera, se acerta, se não for a palavra exata, é melhor não ser palavra nenhuma, da minha assadura, já chorei os dias, das minhas frieiras, já escutei ironias, e só você brinca, com esta unha encravada, conhece este cabelo tosco, de uma manhã mal levantada, mas os nossos pensamentos nos traíram, cometemos talvez algo pior que o adultério, e mesmo assim, acho que posso dizer algo, para reaver este privilégio ...
51º degrau, e aqueles dias que foram tão queridos, e eu nem me achava tão sábio, o comportamento que pra tantos foi ridículo, e é o legado que a gente deixou pra todos, algo fantástico, o sorriso que se escondia sob a almofada, aquela sobremesa doce, a cadeira de balanço, a sobra da salada, fazia tudo junto, fazia quase nada, lançava o olhar pro mundo, “olha aquela senhora”, “o que tem ela”, “que engraçada” ...
73º degrau, derepente a gente não mais se olhou, numa hora normal como essas, simplesmente não fez sentido porque tudo isso tanto significou, não era você que eu tinha no meu passado, não era eu nem o embrulho do seu presente, de um plano para o futuro, talvez fosse a prestação não paga, os juros que correm soltos, uma cilada, e começou a ficar melhor aquela cadeira no fundo, aquele estranho sortudo, que te olhava e dizia, “pode sentar, não tá guardada”
89º degrau, do que adianta então, não quero ser santificado, só quero ter alguém do lado, só quero você, e nosso abraço apertado, esse olho marítimo, de um céu nada nublado, essa sintonia absurda, de quem enxerga além do atravessado, afinal de contas, eu só te amo, porra, e só não quero ser mais ignorado, não quero saber quem de nós foi mais injustiçado, só quero agora perdoar a vida, e deixar que ela se resigne, nos libertando desses quartos diferentes, quartos tão fechados.
101º degrau, eu sempre achei que ano ímpar não dá sorte, ano par, pelo visto, menos ainda, por que sendo paixão tudo tem que ser incerto, por que sendo amor é melhor ter um livro aberto, por que entre tantos possíveis, eu fui logo cair no seu, eu fui logo ser tão complexo, por que depois de tantos passos, fui logo encontrar este papel, por que com tantas coisas ainda não ditas, você preferiu se cobrir sob o véu ....
“não seria correto querer começar esta história, apague literalmente qualquer coisa que tenha alojado enquanto memória, você quer tanta coisa da vida, que não vou fazer diferença na sua vitória, e não me faça falar mais tão difícil ou bonito, entenda de uma vez por todas, porra, eu fui embora...”
o tempo nunca foi tão certeiro, a fecha nem precisou de um arqueiro, um segundo foi até muito para devolver a razão, a descida de elevador levou minutos, que ignorou o que sente o coração, e esse dia tão ordinário, ainda me força sucumbir, tamanha emoção !!!
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