Seujeito, sujeito, verbalizando o objeto !!!

De fato, desconforto, desfigurado pela face que te trai por te acusar o cansaço que não te feriu o sorriso, mas te domou na ladeira
Segue essa avenida subida abaixo, pára neste lance que não te pertence, fixa-se no ponto onde quer o que acontece, a vida não sobe de escada rolante
Some com alguns segundos que sempre ficam vagos, obedeça, o processo das horas que não contemplam gotas de orvalho, os compromissos podem não ser cativantes, hoje ainda possa ter algo emocionante, alguma aventura? quem ditou a regra eletrizante ?
O inesperado, na forma de um menino perdido, o audacioso, na forma de um grito ressarcido, o glorioso, como não poderia deixar de ser, no simples, raro, e honesto, abraço de amigo.
A loucura que te impede, te enxerga não só de longe, te cerca e espaidece, te consegue, te transforma, joga coisas para o alto, pessoas para os lados, os braços mais que em cima, os versos ondulados, a risada sem a crise, o movimento sem o osso, apesar do torpor de quem tem vida real pra voltar de vez em quando, pra fugir de hora em sempre, pra secar por esta chuva, fugir do sol escaldante, chegar, pra ser dominante, pra que, valorizar diamante, eu sei que não foram só verdades, mas agradou minha mente alucinante.
Da esquerda pra direita pra tentar tudo de novo, da direita para frente, esquecer o assombroso, ficar só com o que nunca se sabia que quis, ignorar a profundidade dos fatos, e concordar só um pouco, com o que todo mundo diz, na companhia de alguém de fato agora, pra acalentar a real dimensão do coração infeliz, se entregar ao que realmente se merece, e seguir domingo agora, procurando na prorrogação, algo que condiz, até escutar o apito final, e neste instante sensacional, recordar que ainda existe gente, que te enxerga feliz.
É somente essa a graça de caminhos tão tortuosos, é por esse motivo explícito, que os atalhos são tão passageiros, e nesta jornada maluca, que a essência se faz por inteiro, e neste júbilo inconstante, que se destaca o processo verdadeiro, e assim você pensa que conhece mais, se julga, um pouco mais que sagaz, compensa, o que ficou para trás, e segue, achando conseguir um pouco mais, agradecendo, aquilo que já se encontra em mãos, e já te satisfaz.
E neste ritmo que poucos dançam, mas tantos apreciam, você reve os valores, nem precisa sorrir por cores, e tenta controlar a ansiedade dos novos ares, os arrependimentos são cruciais mas passam, as feridas são resultados que não mais machucam, e vocês são saudades que eu ainda vou sentir, não tenho porque agora me permitir, de mãos vazias, eu nunca vou o coração acalentar, mas inalando o próprio pulso, ao menos pros meus ouvidos, eu sempre vou poder cantar !!!